São 4 os porquês e podemos, para lembrar, organizá-los em 2 duplas.
Uma dupla de “separados”: por que e por quê.
Uma dupla de “grudados”: porque e o porquê.
Memorizados quais são os porquês, vamos, na ordem, entender quando precisamos usar cada um deles. Comecemos do mais difícil, que nem é tão difícil, os outros são moleza.
1) O “separado e sem acento”: por que. Ele tem 3 usos:
para iniciar frase interrogativa. Sempre que estiver iniciando uma pergunta, faça com o “por que”;
quando puder ser substituído por “por qual razão/ por qual motivo”;
quando puder ser substituído por “pelo qual” ou suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).
Tem exemplos para cada situação na imagem.
2) O separado e com acento: por quê. Esse é barbadinha. Esse incide no final da frase, antes de ponto. É o porquê que todas as mães usam quando estão bravas.
Alfredo Alberto da Silva Júnior, o senhor ainda não foi para o banho por quÊÊÊÊÊ? Por quÊÊÊ?
3) O “grudado e sem acento”: porque. Esse é explicativo, é o que mais usamos. É o porquê das frases para as namoradas (tadinhos dos meninos ^^). Sempre que pudermos substituir por “pois” ou por “uma vez que”, por exemplo, é ele. Substitui, aí, para testar, na frase a seguir:
Eu ainda não havia ligado porque estava sem bateria.
4) O “grudado e com acento” vai vir sempre com o artigo. O porquê, um porquê. Ele funciona como substantivo. Ó:
Não entendo o porquê de ela ter jogado a gramática nele.
(Que exemplo revoltado…)
Eu também não sei, ela não me deu um porquê.
Fonte: http://revisaoparaque.com
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