Hoje vou falar sobre os livros que mais prenderam a minha atenção por um tempo considerável: Harry Potter.
Quem não conhece essa série que fez sucesso no mundo todo desde 1997 quando foi lançado o primeiro livro? São poucas as pessoas que eu conheço que não sabem, pelo menos por alto, sobre o que falam esses livros.
A maior parte das pessoas da minha idade faz parte da chamada “geração Harry Potter”, ou seja, aqueles que cresceram lendo esses livros e vendo as adaptações para o cinema.
A série foi criada pela escritora britânica J. K. Rowling e apresentada para o mundo com o primeiro livro: Harry Potter e a Pedra Filosofal. Depois disso o sucesso foi tamanho que transformou a autora na mulher mais rica da história da literatura. Logo depois vieram as adaptações para o cinema, que inspiraram jogos e também inúmeros produtos para os fãs dos livros.
A série conta a história de um menino (Harry Potter) cujos pais morreram quando ele era ainda um bebê. Aos 11 anos ele descobre através de uma carta que é bruxo e que tem uma vaga garantida na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Depois de ter vivido anos sendo maltratado pelos tios que o criaram como se fosse um terrível fardo, um mundo completamente diferente se abre para ele, pois no mundo bruxo ele além de ser querido por todos, é considerado um herói após ter sobrevivido a um ataque do bruxo das trevas Voldemort na ocasião em que seus pais morreram. No decorrer dos livros vemos Harry e seus amigos passando pela transformação da idade, vemos como eles passam de crianças a adultos.
Para as pessoas que, cresceram lendo esses livros, assim como eu, foi com tristeza que começaram a ler o último episódio dessa aventura, e foi ainda mais triste quando finalmente viraram a última página.
Hoje a apenas alguns meses da segunda parte do último filme chegar às telonas, sinto como se algo muito importante estivesse a ponto de ser tirado de mim. Admito que sentirei falta da expectativa que antecedia o lançamento de um dos livros ou dos filmes.
Cresci em meio a pessoas que amavam as aventuras do bruxinho, e também com pessoas que me criticavam por deixar minha imaginação andar por esses caminhos muitas vezes considerados “horríveis”.
Desde criança sempre gostei de pegar um livro e fechar meus olhos enquanto imaginava aquilo que estava escrito. Fazia meus próprios cenários e personagens em minha mente e mal podia esperar para me encantar com a próxima aventura.
As pessoas muitas vezes acham que vamos nos influenciar por tudo que lemos, e acho que a maioria das pessoas achava que eu iria a qualquer momento pegar a vassoura da minha mãe e tentar voar... Ah! Façam-me o favor! A imaginação viaja, mas os pés continuam no chão, literalmente.
De uma coisa tenho certeza: essa chamada “geração Harry Potter” é uma geração de pessoas que cresceu lendo livros que mostravam que quando se quer alguma coisa é necessário lutar por isso, e que ter uma varinha mágica não resolve os problemas. Uma coisa que é bem enfatizada nos livros é a valorização da amizade, e também a questão de não achar que os pais, ou os adultos em geral, não são passíveis de errar.
Nós crescemos junto com os personagens e no decorrer dos anos vimos sua passagem da infância para a vida adulta e juntamente com eles aprendemos como é a responsabilidade de ter que resolver os próprios problemas, muitas vezes sem ajuda dos pais, e principalmente sem ajuda dos professores.
Foram 10 anos, e não tem como dizer que não sentiremos falta desses personagens que fizeram parte de um importante momento das nossas vidas e que sempre ficarão na memória daqueles que serão para sempre fãs.
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